Saudades...

Há pessoas em nossas vidas que ficam como o ar que respiramos...

Apesar da distância, estão sempre presentes como o próprio sangue que corre em nossas veias...

Motivos de alegrias...

Motivos de tristezas...

Inspirações para sonhos...

Momentos de decepções...

Alavanca na vontade de conquistar o que parece impossível...

Porém basta um olhar...

Um sorriso...

Um aceno...

Um email...

Ou mensagem no celular...

E o mais intenso...Um sonho a dois para recordar...

Emoções...

Palavras...

Abraços...

Saudades...

Com frenesi, o amor.

Esta música suave
Que afaga meus ouvidos
Vem de você.

E o delicioso perfume
Que me envolve
Vem de você.

E esta luz
Que me faz brilhar
São teus olhos em mim.

E o sabor do prazer
Que me faz viver
São os lábios teus
Sobre os meus
Com frenesi, o amor.

E me ensina
Que esse amor
Traz a esperança
Da eternidade...

A partida

Partes tão cedo.
Tua jornada alegrou a tantos...
Fostes árvore tão produtiva...
Teus frutos ainda exalam o perfume e o sabor que vem de ti...
Deixaste raízes profundas que se ramificaram em
Luz e esperança para os que viveram à tua sombra.

Os pássaros ainda sobrevoam o espaço vazio onde vivias em busca de apoio para descanso e alimento...
Veja... Há flores nascendo onde teu caule tombou cansado com o peso dos anos... E outra arvorezinha cresce a tua imagem e semelhança e mesmo que não produza o mesmo que tu todos olharão e dirão:
_Já houve outra árvore neste lugar tão bela e produtiva quanto esta que aqui está... Adeus!
08/10/2002

Saudades

Quando nasce o dia
Saudades...

Ao meio dia
Saudades...

Entardecer de
Saudades...

Anoitecer de todas e tantas
Saudades...

Saudades sempre...
A todas as horas
Em todos os momentos:
Alegres ou tristes.

Todos os dias...
Continuamente...
Somente saudades!

MAL- ESTAR

AS PALAVRAS BROTAM
EM MIM
COMO CASCATAS DO PENHASCO.
ANGÚSTIA...
MAL-ESTAR
EM MIM
ESFACELA MEU SER
INCAPAZ DE “SER”
DENTRO DE MIM.
QUER PULAR
VIAJAR OUTROS MUNDOS,
OUTRAS ERAS.
INCOMPREENSÃO DE
SOBRE(SOB?)VIVER
À MERCÊ
DO/E SER DUAL
DE EMOÇÃO/RAZÃO.
SENSAÇÃO DO EXISTIR.
(ADÉLIA)

Labirintos da Alma: Mentiras Poéticas

Labirintos da Alma: Mentiras Poéticas

Labirintos da Alma: Verdadeiramente Nua

Labirintos da Alma: Verdadeiramente Nua

1ª Poesia

SONETO I

Pálidas árvores, cálidas flores.
Tudo perdido, grandes amores.
No fundo a esperança
Quem sabe as palavras se tornem lembranças.

Desejos ardentes, tua pele tocar.
Sentir tua boca... Te amar.
Depois a partida, o adeus.
Lágrimas dos olhos meus.

Na estrada da vida
Um triste lamento
Relendo o passado me sinto perdida

E entre as brumas do tempo
Em que viajo, me perco
No espaço do teu pensamento.

Alissandra(1997)

Poetar é...

É SENTIR NA PELE O ROÇAR LEVE DA BRISA FRESCA
AO ANOITECER...

É SENTIR N’ALMA A BELEZA DA VIDA
QUE BROTA COM BARULHO DE UMA CHUVA MANSA
SOBRE A NOITE CALMA...

E NA NOITE CALMA SENTIR UMA SAUDADE BOA
DE UM ANTIGO E DURADOURO AMOR
COMO O NASCER DO SOL A CADA AMANHECER...

E A CADA AMANHECER
SENTIR DE NOVO, A PALPITAR, A VELHA E CONHECIDA DOR
DA AUSÊNCIA DO AMADO SER.

É OLHAR O MUNDO E A CADA SEGUNDO
SENTIR A VIDA A PULSAR...
E NO CORAÇÃO A CADÊNCIA FRÁGIL
DE QUEM VIVE A ESPERA DE TÃO DOCE E SONHADA PRESENÇA.

(23/02/2006)